terça-feira, 21 de outubro de 2008

Quebrar ou Vergar, eis a questão...


Uma amiga muito amiga costuma dizer de si mesma em momentos de raiva "Que eu quebro mas não vergo!". E eu rio-me com tamanha teimosia. Leva tudo à frente.


Prefiro dizer de mim "Que eu vergo mas não quebro!". Vergar nem sempre significa perder. Vergar implica dar lugar ao novo. Pensamento. Sentimento. Gosto. Ser flexível e admitir que se gosta de coisas diferentes em alturas diferentes. Deixar espaço para a mudança. Mas só quando a coisa faz mesmo sentido. Quando merece a pena.


Quebrar é que não. Quebrar é deixar de lutar. É perder. É baixar os braços e desistir. Quebrar é partir, é não ter linha de vida nem fio condutor.


Que eu vergo mas não quebro!

1 Paradigma(s) do Outro:

Anónimo disse...

Como aconselha pessoa, eu atravesso desertos fora de mim na busca de um oásis interior e só meu!

Desistir, quebrar - nunca!

Bjs Inese