quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Élace


Tenho uma nova razão para viver...a Luna!


Ontem o veterinário criador trouxe-a mais às irmãs num saco de viagem próprio. Peguei na que tinha escolhido por fotografia, por me parecer a mais espevitada. Tremia por todos os lados, o seu coração ia a mil...


De repente, gata de monte alentejano, nada habituada ao bulício da cidade, encandeou-se com as luzes de uma carrinha e fugiu-me do colo num ápice. Correu pelo jardim fora, meio perdida. 4 pessoas no seu encalço e não conseguimos apanhá-la, a não ser quando se foi esconder perto do motor de um carro estacionado.


O seu primeiro sujo de carro...


Muito curiosa, deixei-a ficar por uns tempos no transportador para que se habituasse ao cheiro lá de casa...ao meu cheiro.


Estivemos as duas a ver o Sexto Sentido, ela na caminha dela com a minha mão sobre o seu corpo e a ronronar.


Tentei que comesse mas nada...beber nem pensar. Deixei-a na caminha dela, com o coração partido e fechei-a na ccozinha. Fui ler o livro de fio a pavio. Deixei a porta do quarto aberta, para ouvir caso ela miasse. Nada. Nem um som.


Às 5 e tal da manhã levantei-me e, pé ante pé, fui espreitar...lá estava ela, alerta, de cabeça levantada. E eu, tonta, a pensar que a encontraria a dormir profundamente...Deu-me a ideia de que não deve ter pregado olho. Molhou a caminha dela, tamanho o susto de se aventurar ao areão mesmo ao lado...


De manhã consegui que comesse, mas nem uma gota de água bebeu...estou preocupada!


Hoje vou almoçar a casa só para a ver!


I'm in love you see...




3 Paradigma(s) do Outro:

Unknown disse...

lol
daqui a 2 dias ela é a dona lá de casa, acredita.
Um conselho, mima-a o mais que puderes!
beijinhos

O Eu da Filipa disse...

Bem-vinda Luna ao Clá Viegas. Estou curiosa por a conhecer.

Anónimo disse...

Os mimos (mais que certos) tornarão fácil a sua adaptação.
Dos vários animais de estimação que tive, de facto, o meu maior amigo foi um gato. Nero foi a primeira cria da uma gata que nos tinham dado. Na sua primeira gravidez teve apenas um filhote, depois vieram algumas ninhadas de gatitos que tínhamos de ir oferecendo, até a minha mãe ter decidido esterilizá-la. Nero tinha uma pequena deficiência na ponta do rabo, que era mais curto e terminava num gancho encoberto pelo pêlo.
Recordo-me como à noite, depois de toda a gente se ter ido deitar, ele se esquivava para dentro do meu quarto e se aninhava ao fundo da cama. Recordo-me das brincadeiras em que deixava as mãos cheias de pequenos arranhões e como aturava com paciência e moleza as minhas tropelias a interromper-lhe o sono. Tudo isto com muitas saudades.

Infelizmente o nosso tempo juntos foi encurtado pela maldade de um qualquer vizinho que decidiu efectuar uma revoltante razia por envenenamento de cães, gatos e tudo o mais. Nunca percebi a razão deste tipo de infeliz comportamento de algumas pessoas!