domingo, 14 de setembro de 2008

A Outra Face da Infidelidade


Ter um blogue só meu, significa, entre muitas outras coisas, poder exprimir as minhas opiniões, independentemente da controvérsia que possam vir a gerar.


E, como não poderia deixar de ser, mesmo as pérolas que aqui deixo poderão não ser mais que alegações finais de advogada do Diabo. So beware...é preciso conhecer-me profundamente para saber distinguir.


Como não poderia deixar de ser, o meu anterior texto sobre Infidelidade causou celeuma, but what the hell, I'm intitled to strongly believe in my own dreams. Expliquei no início que o facto destas coisas acontecerem aos outros dá-me a excelente oportunidade de as poder digerir imparcialmente. Foi o que fiz.


Pois que um querido amigo me avisou que se estivesse à espera que uma relação a dois fosse sempre "borboletas no estômago" iria ter muitas desilusões ao longo da minha vida. E ainda, que seria muito imaturo da minha parte se assim o esperasse.


Pois bem, Miguel Esteves Cardoso explica muita coisa no seu célebre texto sobre o "amor" de hoje-em-dia. Não o vou copiar. Digo apenas que assino por baixo. E acrescento que se amar é ter de "aguentar" uma vida inteira de calmaria, prefiro pois o estar sozinha e apaixonar-me vezes sem conta por várias pessoas (ou simplesmente, várias vezes pela mesma pessoa) pela minha vida fora, só pelo prazer de me sentir viva. É assim que sou. Se parecer imaturo ou mesmo ingénuo, que seja, mas é a minha forma de entender o Amor.


Mas o Amor, só vale a pena quando é vivido por ambos os "braços" com a mesma intensidade. Se assim não for, então é meio caminho andado para ser o meio perfeito para que esse vírus chamado infidelidade comece a criar cultura.


A procura incessante da intensidade.









3 Paradigma(s) do Outro:

Unknown disse...

Concordo inteiramente contigo. Mas eu sou daquelas que tenho a certeza que amar a 100% é possível, e que continuar apaixonado passado 20, 30 ou 50 anos também o é. Tenho a certeza porque conheço casos. Ptto eu, também quero o mesmo e não me contento com menos.
:)
e a relação que tenho vivo-a nessa linha, intensamente, com paixão e com a calma que vem de um sentimento de confiança. Hoje, a cada dia, vivo-a eternamente.
Ptto, menina Inês, não tenhas a mania que não é possível. Um dia simplesmente acontece.
bjs

Anónimo disse...

E qd o pano cair, tu minha lay Inese cita Pessoa e diz "Agora que te não tenho,/Vejo-te de meu tamanho.."

De imatura não tens nada!

beijos
Diniz

Anónimo disse...

*lady