sábado, 30 de agosto de 2008

O Reencontro de Velhos Amigos


Penso que uma das características que melhor me define será o enorme saudosismo que pauta os meus pensamentos. Sinto sempre imensas saudades de pessoas, de lugares, de cheiros, de sensações.


Contudo, este saudosismo não invalida que seja, em simultâneo, uma pessoa virada para o futuro, que planta sementes, na antevisão dos frutos que deseja colher.


Tenho é um enorme defeito: esqueço-me depressa dos motivos que me fizeram afastar de determinada pessoa. Não guardo qualquer rancor. E se o faço durante uns meses, trata-se apenas de uma estratégia de defesa, para poder viver um luto saudável e continuar em frente. Reconheço a essa pessoa para sempre a importância que teve, a certa altura, na minha vida. Sinto-me grata por ter convivido com ela. Sinto que também não sou esquecida.


E a vida tem destas surpresas. Tive o privilégio de ter conhecido uma alma criativa no início da minha adolescência e de quem fui companheira até aos primeiros anos de vida adulta. Companheira, leia-se, quase irmã. B, foi o irmão que eu nunca tive.


Esta semana esforcei-me por encontrar a ponta do fio que me levaria de volta até ele, até Paris. E encontrei, mas como ainda não sabia se era mesmo ele ou não, pedi-lhe que me desse a certeza e a resposta fez-me pensar...


"Tu és engenheira do ambiente e gostas de sol, de dançar e de bifes da Portugália, eu sou psicólogo (enfim, tenho o curso), gosto do frio e de qualquer bife mal passado (de preferência a esguichar sangue). Tu chamas-te IFV e eu BLPA. Morávamos na mesma rua quando éramos putos, para além da I e do P éramos amigos da Ana Luísa, do Daniel, do Diogo, do Pedro, do Xano... Chega assim?? [-:"


...pensar que a nossa essência fica no coração de quem nos ama. A definição objectiva (e abreviadíssima) de IFV permanece. Nada mudou.


Nem mesmo tudo aquilo que sentia por ele...


Obrigada por seres o meu Sol e a minha Dança esta semana...foi uma dádiva reencontrar-te. Só espero nunca mais perder-te...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Rosa Ser


Posso dizer-vos que é uma Princesa quem escreve.


Uma Princesa em crise.


De identidade, de valores, de esperança, de sanidade.


Sei do que fala.


Nunca passei pelo mesmo, exceptuando-se a mesma sensação de ensaiar vezes sem conta o que vou dizer-lhe e depois, quando finalmente surge a oportunidade, pareço tonta e fico muda.


É um sintoma patológico de paixão profunda. Parece que perdemos o chão seguro, timbre que trilhamos e tão admirado, para nos sentirmos amadores em corda bamba. Parece que tudo aquilo que desejamos esconder se espelha na nossa face.


Coragem, desejo-lhe muita. Para superar-se. Não só nas suas corridas, mas para que o S transformado em I seja S novamente. Mas mais rico.


Espreitem aqui a transformação!


PS - 6 Km em meia-hora é muito jogo! Ia eu toda lampeira no outro dia, qual Vanessa Fernandes, equipada para correr, começo a preparar a corrida, parametrizando-a no iPod, quando vejo uma mensagem "a ligar a receptor" quando normalmente a senhora diz "walk arround to activate your sensor". Inicio o caminho sobre a plataforma de madeira e penso [se um objecto qualquer aqui cai pode muito bem esvair-se por entre as tábuas e depois arrivederci]. E não é que ao dar um jeitinho no receptor, aquilo cai por obra e graça do Espírito Santo, mesmo para dentro do rio... Ligar sempre ao sexto-sentido e às premonições, meus Amigos. Isto tudo para dizer que sei que corri 7 Km, mas deve ter sido, na melhor das hipóteses, em três quartos de hora...(já comprei outro emissor e receptor, por isso, se por acaso vos aconteceu perderem o emissor no téni na máquina de lavar, give me a ring e a gente troca...
PS 2 - Na Corrida do Tejo do ano passado, os 10 Km foram feitos por mim em 1h15 (estava em baixo de forma) enquanto que a Vanessinha os fez em 35 minutinhos (excuse me, vou ali e já venho)

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A Melhor Chefe do Mundo


"Inês

Recebi o seu postal e as suas palavras foram tão comoventes que me deixou com uma lágrima no canto do olho…


Fico contente por se ter lembrado de mim e queria recordar-lhe, porque acho que já sabe que, para mim, também foi um prazer ter trabalhado consigo.


O seu perfeccionismo, a sua atitude, a sua dedicação e a sua lealdade marcaram-me pela positiva. Tivemos um encontro de empatia!


Espero que no sítio onde está esteja tudo a correr bem e que encontre motivação, prazer e reconhecimento no trabalho que tem pela frente. MERECE!


Conte comigo sempre que precisar…


Um grande beijinho e as maiores felicidades.


Com amizade,


D"

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Analytics


Não sei se já ouviram falar do Google Analytics?


Pois bem, trata-se de um sistema que produz estatística acerca de um site na internet. Há algum tempo, quando A me falou nisso, coloquei-o a funcionar no meu blogue. Há algum tempo que não ia lá espreitar.
Hoje fui.

Fiquei incomensuravelmente surpreendida.


Tenho 120 visitantes oriundos de Países e Cidades onde sei que não conheço ninguém. Ele é Viena de Áustria, ele é Maputo de Moçambique, ele é Rio de Janeiro, São Paulo, Natal, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba do Brasil, ele é Idaho e Califórnia das Américas, Frankfurt e outra cidade com nome esquisito da Alemanha, outra cidadezinha perto de Paris de França. Em Portugal, nem vos conto (vá, pronto, só se pedirem muito):


Lisboa (Porto Salvo, Lisboa mesmo, Sacavém, Amadora, etc.), Portimão, Guarda, Porto, Braga (devem ser os meus alunos que me descobriram), Coimbra...


Repito, incomensuravelmente surpreendida.


É que eu escrevia só para mim, para meu gozo intelectual, no início. Nos entretantos, escrevia para o espaço sideral, para Deus, para o Mundo. Mais tarde, para alguns Amigos mais chegados. Depois ainda houve a fase de escrever para ele. Hoje-em-dia, nem sei bem. É um mix, parafraseando o meu querido D.


Mais uma vez, incomensuravelmente surpreendida.


Esses 120 visitantes são absolutos. Na realidade, em nº de visitas totais, contam-se 345. Como sinal de Fidelidade, tenho 19 pessoas que me visitam com bastante regularidade e que ficam em média mais de 1 minuto a aturar-me.


O meu muito obrigado para si, que é uma destas 19 maravilhosas pessoas que me colocaram hoje um brilhozinho nos olhos.


Lanço aqui um repto: até podem não identificar-se, mas agora que vos "apanhei" a dar uma espreitadela nos meus sentimentos, que tal deixarem um ou outro Comentário, oops, Paradigma neste blogue?


Nem que seja copy roger over and out!


sábado, 16 de agosto de 2008

Regressão...


Hoje regredi aos meus sete anos de idade. Foi uma experiência inacreditável. Libertadora, até.

Tenho um enorme grupo de amigos que vem sempre ao Algarve por esta altura. Poucas raparigas, muitos rapazes, como se quer, que muita mulher junta (sou a primeira a admiti-lo e confesso que com muita vergonha) nunca dá coisa boa.

Estava a dupla maravilha A&A a jogar badmington na parte da frente da V4 que alugaram este ano, quando começamos na parte oposta da casa a delinear uma estratégia de ataque. Protegemos as saídas, encurralamo-los, e depois são presas fáceis. Enchemos uns 15 balões de água, fomos buscar os panelões maiores à cozinha, subimos à varanda e...SPLASH, fomos com tudo o que tinhamos.


Há muito que não me ria assim.


Prometeram-me vingança. Relembrei-os que sou uma Lady e, portanto, intocável. É impressionante como nós, Mulheres, nos safamos do pay back. Não me tocam nem com um dedo. E devo dizer que aprecio ser pensada inatingível. A todos os níveis.


Mas teria tido muito mais graça (e seria bem merecido) terem-me atirado para dentro da piscina, vestida e tudo!!!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

L'amore





Tenho tentado evitar falar sobre U2. Sou fanática, beyond control. Tudo o que conseguisse dizer seria pouco. E seria muito enviezado no mundo da imparcialidade. Por isso, peço-vos que escutem com os ouvidos do coração e deixem-se tocar pela profundidade do som e da palavra, em espacial da entrada triunfal desse grande senhor da inexpressividade, Monsignore Parvalhotti e que reza assim:

Dici che il fiume

trova la via al mare

E come il fiume

giungerai a me

Oltre i confini

e le terre assetate

Dici che come fiume

come fiume L'amore giungera

L'amore

E non so piu pregare

E nell'amore non so pi sperare

E quell'amore non so pi aspettare




E passo a traduzir livremente:


You say that the river

finds the way to the sea

And as the river

you'll come to me

Beyond the borders

and the thirsty lands

You say that as river

As river

Love will come

Love

And I cannot pray anymore

And I cannot hope in love anymore

And I cannot wait for love anymore

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Faleceste um pouco...


Quando saí da Associação Recreativa quis apagar muitas coisas do meu passado. Lá ficaram as palavras que trocámos. As faces que me faziam recordar-te. A janela por onde tantas vezes espreitei e cujas paisagens, ao sabor dos meus sentimentos, eram tristes ou felizes.


Pensei que a pouco e pouco falecesses. Não pensei mal. É um alívio não jogar à defesa todo o tempo. Não esconder a minha tristeza sempre que falava com este ou aquela. Não lembrar do segredo em mim que sou Eu. E Tu em mim. Nunca Nós.


Faleceste um pouco.


Não tenho uma imagem nítida do teu rosto, embora não possa dizer o mesmo das tuas mãos. O odor retido nas minhas, como pétalas. A minha imagem no espelho do teu olhar.


Faleceste um pouco.


Ainda sinto o teu sopro na base da minha nuca. Talvez por isso e pelo calor que isso me traz apanhos os meus cabelos every now and then. Nunca mais os meus cabelos serão apenas um conjunto de fios.


Faleceste um pouco.


Se não soubesse que vives, se te pensasse morto e morto estivesses, continuaria a sentir. Menos mas tanto ainda.


Faleceste um pouco.


Sempre que acordo com os ombros frios penso "Aí tens!". E rio-me quando d'antes chorava.


Faleceste um pouco.


Tudo o que foi feliz e depois triste, com o tempo, passa a ser-nos querido. Não há já espaço para o ódio. Apenas gratidão por vivermos ambos com um fragmento do Outro. Um fragmento onde nos agarramos ambos como tábua de salvação, caso não tenhamos reforços para nos salvar deste naufrágio.


Faleceste um pouco.


Visitas-me em estranhos sonhos, and yet providos de sentido. Conversamos muito, tu e eu. Mudos, não sabemos ler nos lábios: lemos o olhar e tudo desvendamos por conhecermos a Alma.

Faleceste um pouco.



segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Inspiração


Há uns tempos que E andava a pedir uma audiência connosco (plural majestático, para os mais incautos). Imprevistos fizeram-nos sempre adiar os nossos encontros.


Hoje correu tudo como planeado. Ela chega a minha casa do alto dos seus 20 Kg (pronto, 30, vá), linda como sempre. Entendo pelo seu olhar que algo se passa. Cozinhei com carinho um belo bife biológico à pimenta acompanhado de espinafres cozidos ao vapor. Estava uma delícia, como a conversa. Entre o main course e a belíssima dessert (petit gateaux, ensinados pela mão do meu querido A), E foi desenrolando o novelo. O que eu não planeei foi a enorme surpresa com que essa lã me aqueceu.


Então não é que o Amor existe? O Verdadeiro? Ele existe! E há pessoas bem pertinho de mim e do meu coração que o vivem. Que esperaram desesperadas. Que duvidaram que ele alguma vez chegasse. Que até duvidaram merecê-lo. Que duvidaram ser correspondidas. Que se acharam indignas de ser amadas. Que quiseram arrancar esse Amor do peito em nome de uma suposta amizade (era de facto amizade, mas unívoca, e não tenho dúvidas nenhumas do sentido das setinhas neste eixo de coordenadas). Que até quase o deitaram a perder. Mas que o vivem e sofrem-no. Porque o Amor-perfeito é, de facto, imperfeito. Há que batalhá-lo a cada dia. E semeá-lo e regá-lo. Acima de tudo, it takes two to tango, que é como quem diz, para o tornar perfeito.


E este Amor inspira-me...


- Pensei que não quero passar por aquilo que tu passaste...

- [cara de espanto, em jeito de come again]

- Sim, isso de esperares quieta no teu canto que ele caisse em si e te procurasse, toda cheia de compreensão!

- Ah, isso! Pois, e assim consegui o enorme feito nunca d'antes alcançado de o perder duas vezes. Duas vezes. E, aprendi uma coisa nos últimos tempos: nós procuramos a nossa sorte. Nada nos cai do céu. E se eu soubesse o que sei hoje, podes crer que não o tinha deixado sozinho com os seus pensamentos nem por um minuto. Estou tão arrependida... Não faças o mesmo que eu. Vai lá. Fala-lhe do coração. Diz-lhe o quanto te arrependes. Peito aberto, que nisto do Amor não há cá orgulhos. Só nas telenovelas é que depois de 30 mil anos eles ainda se lembram do nosso nome e do Amor que nos têm...


E não é que ela foi. Dali a uma meia hora, toca a porta. Era E. Tão desmoralizada...adivinhei o que tinha sucedido. Ele não estava lá...[o destino tem destas reviravoltas]


Chorou. Tomou-se com perdida. Queria morrer mas não sabia como. Quis abraçá-la, tão frágil, mas não soube como. O telefone toca.


- [expectativa]

- Oh, é a outra maluca...

- [desilusão]

- Não, espera, não é nada, é ele!

- [pausa]

- Não vou atender!

- [não vais o quê?] Atende, E [no tom mais autoritário que consegui, fazendo um gesto na direcção do meu quarto para maior privacidade]!


Era ele. Tinha ido ter com ela. Mas ela não estava lá. Ligou-lhe 11 vezes, mas o telefone dela está para sucata, não deu sinal de vida [porque é que os telefones nunca funcionam quando mais precisamos deles].


Inspirada na história de E, acho que vou avariar o meu: pode ser que finalmente toque com aquela música...


Hoje as minhas preces vão para ti, E, para que nunca mais deites a perder aquilo que com tanto esforço conseguiste.


E vou rezar também para que Deus ilumine as ideias peregrinas que passam por essas mentes sábias que julgam os outros sem terem todos os membros da equação. Não pensam que para se perder algo é preciso tê-lo tido na realidade. Não pensam que sempre souberam que esse Amor existia, mas não quiseram acordar para a vida. Que o tinham ao seu lado, na mira de chantagemzinhas baratas que não cabem na cabeça de uma mulher verdadeiramente emancipada e digna de ser Mulher. Que serão sempre mais felizes ao lado de quem realmente as Ame e valorize. Que não se quer ter a nosso lado um homem só porque o amamos. E que tal sermos amadas também?


O Mundo anda tão virado de pernas para o ar que já ninguém acredita que as pessoas não escolham quem verdadeiramente Amam. E que, mesmo não querendo, vão Amar as pessoas mais proibidas. É Deus quem escolhe. Ninguém, na posse do seu juízo perfeito, vai escolher um caminho tão difícil...é simplesmente, a sua cruz.


E só vos digo uma coisa, gente pequenina, um dia, hão-de provar dessa água que disseram que nunca beberiam, sofrendo os males do seu próprio veneno. Já dizia a minha querida Vózinha P: deseja mal que terás em dobro. Ou com dizia o meu querido amigo B: cospe para o ar que com ele hás-de apanhar ;-)


I rest my case...





sábado, 9 de agosto de 2008

Não adianta fazer planos...


...porque saem furados.

Só para que não nos iludamos pensando que o nosso futuro apenas depende das nossas escolhas, eis que Deus intervém, croupier talentoso e hábil, e nos dá uma mão cheia de nadas para jogarmos e não perdermos.


Aquela coisa de escrever direito por linhas tortas faz sofrer.


Ó Deus, logo quando mais pensamos que podemos confiar naquela pessoa e nos fazemos ao largo dessa relação, dando o que temos e o que havemos ainda de ter, o tudo por tudo porque não nos vamos estampar, algo acontece que nos faz mudar de rumo. E o vento muda tão de repente.


Mal começamos a sentir os belíssimos efeitos da calmaria da bolina...


Sim senhor, cheguei onde queria, mas que voltas tive que dar. Voltas ao estômago, sapos engolidos ainda vivos, vulgo, pequenas Humilhações.


Humilhações, não me entendam mal. Não se tratam de humilhações, porque essas só sente quem não se tem em conta.


Falo de Humilhações, não uma afronta directa a mim, mas uma afronta directa à condição feminina.


Algumas mulheres não merecem tudo o que outras, desde o princípio dos tempos, lutaram e sofreram para que hoje, nós mulheres, vivamos em pleno a nossa existência em todas as suas dimensões.


A mim humilha-me pessoalmente ver uma mulher agir com subserviência, vê-la atada de mãos e pés e amordaçada metaforicamente sem ter coragem de reagir.


Estas pessoas não pensam que o pior que lhes pode acontecer se reagirem é serem tratadas com respeito, de igual para igual?


Se vivessemos no tempo das cruzadas, eu seria o equivalente a uma Joana d'Arc: não me conformo com a desigualdade, o desequilibrio e a injustiça...


E sofro horrores quando me deparo com isto ao longe...agora imaginem quando é perto, muito perto do coração.....

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Este fim-de-semana recomenda-se...



...uma viagem até à Minha Praia!

Abalada, aniversário de C, dormir, pequeno-almoçar beira-mar, praia, banho, toalha, banho, toalha, praia, sardines on carvon, dormir a sesta, praia, praia, praia, bola de berlim, praia, toalha, banho, toalha, banho, toalha, jantarada com Famelga, sonho de uma noite de verão, dormir, dormir, dormir, pequeno-almoço beira-mar, praia, toalha, banho, toalha, banho, sardines on carvon, dormir a sesta, praia, toalha, toalha, banho, casa, pack, abalada para Lx, dormiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiir pouco e....

De volta à labuta diária!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Balanço


Quase sem me dar conta, eis que já escrevi mais de 100 posts. Fico feliz!


Dizia uma revista feminina que li no outro dia que um dos segredos do sucesso das mulheres bem sucedidas emocionalmente é escreverem um diário. Previne depressões, diziam.


Não fazendo do meu blogue um diário, já que a banalidade dos temas comezinhos abundaria, escrevo em jeito de balanço. E gosto. Dá-me noção de perspectiva e equilíbrio. Traz-me uma sensação de "cumprimento" dos objectivos.


E depois, ler-me faz-me feliz por me lembrar mais vividamente das pequenas grandes coisas que me fizeram feliz.


Lembrarmo-nos a cada dia que conseguimos ser felizes com tão pouco...